quarta-feira, 3 de abril de 2013

Incompatibilidade de gênios


O namoro e o noivado existem para o casal se conhecer e amadurecer na vida pessoal
O namoro e o noivado são períodos reservados para o casal conhecer a personalidade um do outro. Durante esse tempo de ajustes, alguns relacionamentos se tornam confusos porque os jovens apresentam incompatibilidade de gênios, dando origem a brigas que já sinalizam dificuldades no relacionamento.

Eles oram e jejuam, mas quando surge a primeira discordância se questionam: "Será que esse relacionamento é mesmo de Deus?" É claro que nesse período é mais do que natural surgirem opiniões contrárias, pois as pessoas são diferentes e pensam de maneiras diferente. Mas é preciso avaliar até que ponto é possível ceder pelo outro, sem que haja frustração.
Quando duas pessoas temperamentais se unem, é certo que os ânimos se exaltarão no momento em que discordarem em algum ponto. É preciso observar se no decorrer do namoro e do noivado o amor influenciará na mudança de atitudes ou se tudo permanecerá da mesma forma com o passar do tempo.
É ilusão pensar que após o casamentos haverá mudanças, já que no noivado não houve o reconhecimento do erro e a capacidade de mudar. Um casal que não se entende leva para o casamento e para os futuros filhos um péssimo exemplo de vida. Filhos criados em um lar conturbados certamente serão "filhos-problemas". Não se pode dar o que não se tem.
No namoro e no noivado é preciso conviver e conversar bastante um com o outro. Nessa fase já é possível observar se a pessoa possui uma vida de propósitos com Deus e se de fato ela cuida das coisas de Deus com temor e responsabilidade.
O que a maioria ignora é que a vida espiritual de uma pessoa reflete na sua personalidade dentro do casamento. Se antes há dificuldade para orar, jejuar, respeitar autoridades, buscar a presença de Deus, abrir mão das coisas desse mundo, certamente é preciso haver primeiro um amadurecimento espiritual.
Quando há incompatibilidade de gênios, o Espírito de Deus: "andarão dois juntos, se não houver entre eles acordo?" (Amós 3;3). Se, repetidamente há ofensas em meio as discussões, sem que haja arrependimento e conserto da parte do ofensor e perdão da parte ofendida, ainda que façam as pazes e pareça que tudo está em paz, o quadro certamente se repetirá.
É preciso ter conhecimento bíblico na hora de decidir, pois os jovens sentem dificuldades de discernir a vontade de Deus quando o coração fala mais alto. Um gênio altivo precisa ser trabalhado ou será uma saia justa por toda a vida.

"Por seus frutos os conhecereis. Porventura, colhem-se uvas dos espinheiros ou figos dos abrolhos? (Mateus 7;16)

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